'Um lugar em que sempre estou segura agora é uma cena de crime', diz brasileira que presenciou atentado contra Charlie Kirk

  • 16/09/2025
(Foto: Reprodução)
Brasileiros contam como foi atentado contra Charlie Kirk Um grupo de estudantes brasileiros presenciou, na última quarta-feira (10), o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk em uma universidade de Utah, nos Estados Unidos. "É um lugar que eu sempre tô muito segura. E agora é tipo, é uma cena de crime, sabe?", disse Brunna Klein, uma das estudantes entrevistada pelo Fantástico, descrevendo o trauma vivido ao ver o atentado de perto. Charlie Kirk, de 31 anos, fundador da organização Turning Point USA, voltada ao público jovem, foi morto a tiros enquanto promovia debates na universidade. O atirador, identificado como Tyler Robinson, de 22 anos, se entregou à polícia após 33 horas de buscas e agora responde por homicídio qualificado, podendo receber a pena de morte. Os estudantes brasileiros relatam momentos de desespero e confusão. "Durou uma eternidade, mas também foi um segundo", relata Freddy Barbosa. "Foi uma cena bem traumatizante", contou Alexander Gonçalves. Bruna descreveu a fuga: a estudante correu por dentro dos prédios e se escondeu atrás de uma escada para ligar para o pai. "Eu agachei para ligar para meu pai. Falei: 'Pai, eu não sei se ele tá ali, se ele tá aqui, eu não sei o que fazer'", se referindo ao atirador. O clima de choque se estendeu à comunidade local. Moradores organizaram vigílias, enquanto políticos americanos, de diferentes partidos, condenaram o assassinato e fizeram apelos por mais diálogo e menos violência política. Brasileira assistia ao debate de Charlie Kirk quando ele foi atingido por um tiro. Reprodução/TV Globo/Fantástico LEIA TAMBÉM: 'Cena traumatizante': brasileiros vivem momentos de pânico durante assassinato de ativista conservador Charlie Kirk O governador de Utah, Spencer Cox, destacou a necessidade de construir uma cultura diferente da que se vê atualmente: "Vocês estão herdando um país onde a política virou sinônimo de raiva. A geração de vocês tem oportunidade de construir uma cultura muito diferente dessa." O corpo de Charlie Kirk será enterrado no dia 21 de setembro, no Arizona. A esposa, Erica Kirk, agradeceu às autoridades pela prisão do atirador e afirmou que dará continuidade ao movimento conservador criado pelo marido. Estudantes que presenciaram o atentado afirmam que o trauma permanecerá. "É um sentimento de tristeza. Toda vez que eu olhar agora esse lugar, vou sempre lembrar do que aconteceu. Só o tempo vai tirar esse sentimento", finaliza Bruna. Brasileiros que estudam na Utah Valley University, nos Estados Unidos, presenciaram o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk e viveram momentos de pânico nesta semana. Charlie Kirk, de 31 anos, foi baleado no campus da universidade em Orem, Utah, enquanto falava com estudantes. O tiro foi disparado do telhado de um dos prédios. E a correria começou segundos depois. "Foi coisa de quinze minutos de ele estar ali falando. [...] E aconteceu um barulho", conta Brunna Klein, uma das brasileiras que estava no local. Lucas Terziotti também estava no campus no momento do ataque, e relembra os minutos de confusão e medo logo após o tiro. "Eu estava ali agachado, mas depois a gente começou a correr", conta. Ele aparece justamente fazendo esse movimento em um vídeo que mostra o atirador no telhado. Já o brasileiro Fredy Barbosa conta que ficou 15 minutos dentro do carro nervoso, sem conseguir dirigir. "Foi uma cena bem traumatizante", lembra Fredy. O autor dos disparos, Tyler Robinson, de 22 anos, se entregou à polícia dias após a morte de Kirk. A polícia encontrou o fuzil usado no ataque em uma área de mata. Nas balas, há frases como “Hey fascist! Catch!” ("Ei, fascista! Pega essa!", em tradução livre) e “Bella ciao”, referência à resistência antifascista. Robinson não tinha filiação partidária, não votou na última eleição e não tinha histórico de outros crimes. O corpo de Charlie Kirk será enterrado no dia 21 de setembro, no Arizona. Algumas áreas na universidade continuam isoladas. As aulas devem ser retomadas na próxima semana. Após o ataque, o que fica para os brasileiros é o sentimento de tristeza. "Sempre que olhar para esse lugar vou lembrar do que aconteceu. É uma cena de crime agora", lamenta Bruna. Homenagens a Charlie Kirk próximo ao local do ataque Reprodução/Fantástico Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO O podcast Isso É Fantástico está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts, trazendo grandes reportagens, investigações e histórias fascinantes em podcast com o selo de jornalismo do Fantástico: profundidade, contexto e informação. Siga, curta ou assine o Isso É Fantástico no seu tocador de podcasts favorito. Todo domingo tem um episódio novo. PRAZER, RENATA O podcast 'Prazer, Renata' está disponível no g1 e nos principais aplicativos de podcasts. Siga, assine e curta o 'Prazer, Renata' na sua plataforma preferida.

FONTE: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2025/09/16/um-lugar-em-que-sempre-estou-segura-agora-e-uma-cena-de-crime-diz-brasileira-que-presenciou-atentado-contra-charlie-kirk.ghtml


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